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Baixa umidade relativa do ar: especialistas destacam cuidados com crianças e bebês


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Baixa umidade pode trazer consequências para a saúde respiratória e da pele

Mato Grosso tem enfrentado, nos últimos dias, uma significativa queda na umidade relativa do ar, o que tem gerado preocupações e alertas para a população, especialmente em relação aos cuidados com as crianças e bebês. A falta de umidade adequada pode trazer consequências negativas para a saúde respiratória e o bem-estar desses grupos vulneráveis.

Com umidade relativa do ar abaixo dos níveis recomendados, muitas cidades mato-grossenses têm registrado índices considerados críticos, próximos ou abaixo dos 30%.

Recentemente, a Defesa Civil emitiu um alerta para a cidade de Cuiabá devido à baixa umidade do ar. Conforme o comunicado, os índices estão variando entre 20% e 12%, o que representa risco de incêndios florestais e impactos na saúde da população, aumentando o risco de problemas respiratórios, irritações na pele, alergias e outros desconfortos, principalmente para crianças e bebês.

A pediatra Miriane Rondon, do Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, destaca a importância de tomar medidas preventivas para proteger a saúde dos pequenos nesse período. Ela ressalta que os bebês e as crianças possuem vias aéreas mais sensíveis e ainda estão em fase de desenvolvimento, tornando-os mais suscetíveis aos efeitos adversos da baixa umidade.

“Nessa época, crescem os diagnósticos envolvendo problemas respiratórios, ressecamento das mucosas, tosse seca, coriza, crises de asma, rinite, dentre outras doenças. Por isso, é essencial manter as crianças bem hidratadas, pois a desidratação pode ocorrer mais rapidamente em ambientes com baixa umidade”, alerta.

Ela recomenda o aumento da ingestão de líquidos, como água, sucos naturais e água de coco, e evitar a exposição direta ao sol nos horários mais quentes do dia, entre às 10h da manhã e 16h, optando por atividades ao ar livre em momentos mais frescos.

Já a pediatra e neonatologista Fernannda Pigatto Vilela, diretora-clínica da Femina, é importante manter os ambientes internos com umidade adequada. O uso de umidificadores de ar ou toalhas úmidas em locais estratégicos da casa pode ajudar a minimizar o ressecamento das vias aéreas. Também é recomendado evitar o uso de ventiladores ou ar-condicionado em potência máxima, pois podem contribuir para o ressecamento.

“É fundamental evitar exposição prolongada ao ar poluído ou poeira, já que essas partículas podem irritar as vias respiratórias. Caso a criança ou bebê apresente sintomas como tosse persistente, falta de ar ou irritação na pele, é importante procurar um médico imediatamente”, explica Fernannda.

Outra recomendação é o uso de protetor solar e hidratante corporal, pois a pele das crianças também desidrata e resseca durante o tempo seco e precisa de cuidados, assim como a pele dos adultos. Atualmente, existem no mercado linhas de produtos apropriados para os pequeninos.

Diante dessas orientações, é importante que os pais, responsáveis e cuidadores redobrem a atenção e adotem as medidas necessárias para proteger a saúde das crianças e bebês durante esse período de baixa umidade relativa do ar em Mato Grosso.

Cuidados simples podem fazer a diferença e ajudar a garantir o bem-estar dos pequenos nesse clima desafiador, como manter a hidratação adequada, evitar exposição prolongada ao ar seco e utilizar umidificadores de ar em ambientes internos.

Sobre a Femina

O Hospital e Maternidade Femina atua há 43 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia, Clínica-Geral e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos. Ainda fazem parte de sua estrutura UTI adulta, UTI Neonatal e UTI pediátrica.

Foto: Banco de imagem
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